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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PSICOMOTRICIDADE

Elementos básicos da psicomotricidade.


Bom, posso dizer a vocês que este tema me encanta! A psicomotricidade, uma palavra que se parece difícil na pronuncia mais que na verdade é a junção da afetividade+desenvolvimento motor + desenvolvimento cognitivo (raciocínio). É o base da educação e o desenvolvimento da criança.
Todo o bom professor sabe que os estimulos do movimento da criança aliado ao afeto é a certeza que se vai construir uma base sólida de desenvolvimento integral da criança para toda a vida, por isso que não tem como desvincular educação infantil do coração e para quem gosta dessa area sabe-se que o amor é a base de tudo.
Abaixo coloquei para vocês um texto que explica a base da psicomotricidade na educação infantil, leiam que pode auxiliá-los no desenvolvimento das atividades em sala de aula.


Elementos básicos da psicomotricidade.


A psicomotricidade é uma técnica que procura destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade facilitando a abordagem global da criança.


1. Esquema corporal.

Ao conhecimento intuitivo, imediato, que a criança tem do próprio corpo, capaz de gerar nela as possibilidades de atuar sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam denomina-se esquema corporal.
A própria criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam,
Em função de sua pessoa. Sua personalidade se desenvolverá graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e de transforma o mundo á sua volta.
A criança se sentira bem á medida que seu corpo lhe obedece, que o conhece bem, que pode utiliza-lo não somente para movimentar-se, mas também para agir.

2. Coordenação dinâmica geral.

É constituída de exercícios de equilíbrio, que é a base essencial da coordenação dinâmica geral.
Os exercícios de equilíbrio têm como finalidade melhorar o comando nervoso,
A precisão motora e o controle global do deslocamento, do corpo no tempo e no espaço.

3. Coordenação visomotora.

Os exercícios de coordenação visomotora têm como finalidade o domínio de campo visual, associado à motricidade fina das mãos, dois elementos básicos para o grafismo.
São exercícios extremamente atraentes á criança, pois são apresentados em forma de jogos de bola. Onde a destreza, o controle muscular (força) e a leveza manual solicitada pelo grafismo.

4. A lateralidade

Durante o crescimento, naturalmente se define o domínio lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou esquerdo. A lateralidade
Corresponde a dedos neurológicos, mas também é influencia por certos hábitos sociais.
Não devemos confundir lateralidade (domínio de lado em relação ao outro, em termos de força e da precisão) e conhecimento “esquerdo-direito’’(domínio dos termos “esquerda” e “direita”).
O conhecimento “esquerdo-direito” decorre da nação de domínio lateral.È a generalizão da percepção do eixo corporal, de tudo o que cerca a criança:esse conhecimento será mais facilmente aprendido quanto mais acentuada e homogênea for a lateralidade da criança. Como efeitos, se a criança percebe que trabalha naturalmente com aquela mão guardará sem dificuldades que “aquela mão” é à esquerda ou à direita. Caso haja hesitação na escolha da mão, a noção de “esquerda-direita’’ não poderá fiema-se com segurança. Da mesma forma, em caso de lateralidade cruzada, a criança confundirá facilmente os termos “esquerda” e “direita”. Por ser ora forte do lado direito (por exemplo o pé), ora mais forte do lado esquerdo (a mão).
O conhecimento estável de esquerda e de direita só é possível aos 5 ou 6 anos, e a reversibilidade (possibilidade de reconhecer a mão direita ou a mão esquerda de uma pessoa a sua frente) não pode ser abordada antes dos 6 anos.6 anos e meio, de fato, esse estudo procede os de simetria em orientação especial.

5. Organização e estrutura especial.

È a orientação, a estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao seu referencial, depois a outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento.
A estrutura espacial significa:

*A tomada de consciência da situação de seu próprio corpo no meio ambiente, isto é, de lugar e da orientação que pode ter em relação as pessoas e coisas :

*A tomada de consciência da situação das coisas entre si ;

*A possibilidade de organiza-se perante o mundo, que a cerca, de organização as coisas entre si, de colocá-las em um lugar, de movimentá-las.
A todo instante, a criança encontra-se em um espaço bem precioso, onde lhe é solicitada:

*Que se situe (está sentada em uma cadeira, diante de uma mesa):

*Que situe um objeto em relação ao outro(a vasilha de tinta encontra-se ao lado de sua folha, o pincel está dentro da vasilha de tintas):

*Que se organize em função do espaço de que dispõe (espontaneamente a criança desenha um sol no canto superior da folha, uma casa no meio e uma árvore á direita da casa);

*A estruturação especial, portanto, é parte integrante de nossa vida; alias, é difícil dissociar os três elementos fundamentais da psicomotricidade corpo, espaço tempo e, quando operamos com toda dissociação, limitamo-nos a um aspecto bem preciso e restrito da realidade.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

POOH ENCRENCADO

Certo dia, chegando à casa de Christopher Robin, o Ursinho Pooh levou o maior susto quando a porta se abriu. Ele deu de cara com um balão.

Sem entender o que era aquilo, pediu uma explicação.

- É só um balão de borracha, cheio de ar - disse o menino.

- Posso brincar com ele? - perguntou Pooh.


- Claro! Mas tome muito cuidado para ele não estourar - recomendou Christopher.

Feliz da vida, Pooh saiu cantando pelo Bosque dos Cem Acres.

Enquanto ele pulava entre a árvores, o Coelho, todo atarefado tentava espantar os corvos que comiam sua horta.

Quando ele viu o Pooh chegando, teve uma grande idéia.

Depois de muita conversa, convenceu o amigo a deixar o balão com ele, em troca de um pote de mel.

- Tome muito cuidado para ele não estourar! Eu prometi ao Christopher que ia tomar conta do balão - explicou Pooh.

Sem perder tempo, o Coelho pintou uma boca e dois olhos assustadores no balão e, com algumas peças de roupa, fez um espantalho.

Funcionou! Os corvos fugiram apavorados.


Leitão, que passava por ali, tentou conversar com o espantalho, achando que era um amigo do Coelho.


Quando deu de cara com aqueles olhos enormes, saiu correndo. Na correria, encontrou-se com Tigrão.

- Fuja, Tigrão! - ele gritou.

Eles voltaram à casa do Coelho. O valente Tigrão tentou enfrentar o desconhecido. Mas ao perceber o que era aquilo, empurrou o Leitão para cima do balão.

A linha que prendia o balão se soltou e . . .vuuuuch!

O balão saiu voando, levando o Leitão de carona.


Quando o ar acabou, eles pegaram o balão murcho e trataram de se esconder na casa do Coelho, para não encontrar o Pooh. Mas ele foi até lá.

Leitão, Coelho e Tigrão inventaram um montão de histórias para tentar explicar por que o balão estava murcho. Pooh não conseguia entender, até que . . . o Coelho falou a verdade.

Pooh ficou desesperado. Como ia contar tudo isso para o Christopher?

No outro dia, Leitão, Coelho e Tigrão não tiveram outra saída. Ao se encontrarem com o menino, explicam o que havia acontecido.

Pooh, que não estava com eles, apareceu com o balão murcho na mão.

- Ah, ah, ah! - riu o garoto. - O balão não estourou, está vazio. É só encher de novo.

E foi o que ele fez. Depois deu o balão aos amigos, que segurando uns nos outros, saíram voando pelo bosque.

- Ei! Voltem aqui, seus loucos por balões! - exclamou Christopher.

carmelo o caramujo


Era uma vez um caramujo que se chamava Carmelo.

Um dia, enquanto passeava calmamente pelo campo, encontrou algumas borboletas e pensou como seria bom se tivesse aquelas cores tão brilhantes na sua carapaça.


Carmelo continuou o seu passeio e logo adiante encontrou uma joaninha e novamente se pôs a

pensar:

"Como a joaninha é bonita, assim toda vermelha com bolinhas pretas. Por que será que minha concha é sem cor?"

Então Carmelo se sentiu tão triste, mas tão triste por não ter uma carapaça colorida, que começou a fazer um pedido por escrito, para alguém resolver o seu problema.

Foi então que ele avistou um homem, perto dali, misturando tintas para pintar um quadro muito colorido.

Carmelo não perdeu tempo, e o mais rápido que pôde, andou até onde o pintor estava e perguntou sem a menor cerimônia:

- O cavalheiro poderia pintar minha carapaça com as cores das borboletas ou as das asas da joaninha?

O pintor ficou muito feliz em poder ajudar

Carmelo e, na mesma hora, começou a pintar sua carapaça com bolinhas pretas que nem as das joaninhas.

Carmelo não cabia em si de contente, e foi correndo mostrar suas novas cores aos amigos.

No entanto, eles não ficaram nem um pouco impressionados, e um deles disse para Carmelo:

A Festa no Circo

Marlene B. Cerviglieri


A cidade amanhecera em festa. Todos queriam achar um tempo para irem ao Circo. Havia chegado há já uns dois dias, prometendo dar um espetáculo de arromba. Fez um grande desfile pela cidade com todos os seus componentes. Seria uma festa mesmo! Quase todo ano eles chegavam na cidade e era um reboliço danado. Muitas pessoas aproveitavam para vender seus docinhos, e o pipoqueiro não vencia fazer tanta pipoca. Era muito interessante, pois o único animal que eles tinham eram os cavalos que puxavam as carroças. Havia trapezistas, bailarinas, homens voadores. Mulher de barba grande. Os palhaços então eram muitos cada um com uma roupa diferente. O mágico sempre nos surpreendia com seus truques. Faziam também um teatrinho com bonecos grandes quase perfeitos, e eram muitos engraçados mesmo.


Havia distribuição de brindes para todos, coisinhas simples, mas era uma alegria para nós. Naquele dia fui buscar pipoca que tinha acabado. Fiquei esperando até chegar o milho numa fila bem grande. Foi então que ouvi uma historia que me emocionou Um dos garotos que estava na fila, era do circo. Não sei o que ele fazia me parece que trabalhava com os bonecos no teatrinho. Foi então que alguém na fila perguntou;

- Por que vocês não têm animais no circo?

O menino olhou pensativo para todos nós e disse:

- Há muitos anos atrás este circo era dos avós do dono de hoje. Eles tinham animais. Leões, macacos. Cachorros amestrados, cavalos velozes. A bilheteira do Circo, que cuidava de vender os ingressos, ganhou um nenê muito lindo um belo menino. Todos nós moramos em trailer ou barracas. Ela foi para a bilheteria e deixou o bebê dormindo no trailer. Veio uma chuva muito forte, uma tempestade e o vento levou metade do Circo embora. Ficou tudo de pernas para o ar! Todos estavam amedrontados e apavorados. Ela chorava e pedia pelo filhinho, não se sabe onde estaria, pois o vento arrastou tudo. Foi quando viu a Chita, a macaca maior do Circo, carregando o seu bebê nos braços bem apertadinho. Foi até a mãe e o entregou. A mãe chorava muito e a macaca também. Todos se salvaram, mas metade dos animais se foi, assim como todos os filhotes da macaca. Daí em diante o Circo foi acabando com a apresentação de animais. Fizeram uma grande Festa no Circo depois para agradecer a vida de todos.

- Mas por que excluíram os animais para sempre? Perguntei.

- Porque são animais irracionais, aprendem o que lhe ensinamos para se apresentarem, apesar de terem o instinto de preservação, isto não é suficiente para que eles possam se defender quando acontece uma tragédia. Foi pensando em preservá-los que o Circo não os quis mais nas apresentações. Tentei imaginar os animais correndo tentando fugir sem saber o que fazer. Se nós que somos racionais no pânico ficamos perdidos, imaginem eles. Chegou a pipoca, e voltei para meu lugar ainda pensando no que ouvira. Mas a alegria voltou, A Festa no Circo foi maravilhosa!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011